Entender como o TDAH se manifesta em crianças é um passo importante para oferecer aos pequenos todo o cuidado e atenção que precisam com relação à saúde mental. Afinal, esse é um transtorno que, quando recebe o devido acompanhamento, não traz tantos impactos negativos no dia a dia de um indivíduo.
No entanto, para isso, é fundamental saber mais sobre o que é o TDAH e as suas particularidades, principalmente na infância. Tem interesse em conhecer mais informações relacionadas ao assunto?
Então, acompanhe este post e fique por dentro das 5 principais coisas que você precisa saber sobre o TDAH na infância!
O que é TDAH?
Você sabia que entre 3% e 5% das crianças de todo o mundo têm o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade? Às vezes, a inquietação na infância e a dificuldade de se concentrar por muito tempo em uma mesma atividade tem nome.
É claro, toda criança costuma ter níveis de energia muito mais altos que os dos adultos, o que faz com que uma pessoa seja mais agitada e animada durante a infância. No entanto, em alguns casos, isso acontece com mais frequência e pode provocar vários desconfortos nos pequenos.
Na maioria das vezes, esse é o caso do TDAH. O transtorno acontece devido a algumas mudanças no Sistema Nervoso da pessoa, que traz alguns sintomas característicos, como:
- excesso de falta de foco;
- impulsividade;
- dificuldade extrema de se organizar e seguir uma rotina.
O que preciso saber sobre o tema?
Falar sobre o assunto é importante por diversos motivos. Para começar, é possível aprender a lidar melhor com as crianças que apresentam hiperatividade. Ou seja, nada de culpá-las achando que têm um mau comportamento.
Afinal, toda essa inquietação e dificuldade de realizar determinadas tarefas com atenção ocorre, na verdade, por algumas alterações que ocorrem no cérebro. Sendo assim, nenhum desses sintomas é necessariamente voluntário.
Além disso, conhecer mais sobre o tema ajuda a facilitar o diagnóstico. Para os professores e pessoas que lidam diretamente com crianças com TDAH, é possível orientar os responsáveis a buscarem o tratamento adequado.
Já a família pode aprender a identificar os sinais e procurar ajuda profissional rapidamente. Desse modo, a criança tem todo o suporte emocional e técnico para lidar com os sintomas e se desenvolver de forma saudável.
Viu só por que é interessante falar do tema? Então, veja só 5 coisas que você precisa saber sobre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade!
1. Quais são as causas do TDAH?
Como visto, o TDAH surge como uma disfunção do cérebro de um indivíduo. O que acontece, na prática, são pequenas mudanças na forma que algumas substâncias químicas importantes, chamadas de neurotransmissores, atuam.
Estamos falando da noradrenalina e da dopamina. Esses são dois componentes fundamentais para várias atividades realizadas pelo cérebro, principalmente em tarefas de atenção, aprendizado, controle do estresse e humor.
No Sistema Nervoso de quem tem TDAH, existem alterações, possivelmente genéticas, que causam desequilíbrio nos níveis desses neurotransmissores. Como consequência, suas principais funções ficam desordenadas. É isso que faz com que alguém com o transtorno tenha tanta dificuldade de seguir uma rotina com disciplina e foco.
2. Como identificar?
E como saber se uma criança pode estar apresentando sinais de TDAH? Isso não é tão simples como parece, mas existem alguns traços característicos do transtorno, por exemplo:
- esquecimento frequente;
- distração com facilidade;
- dificuldade de ficar sentada, parada ou, até mesmo, de pegar no sono;
- problemas para finalizar tarefas;
- baixo desempenho escolar e dificuldades de aprendizagem, principalmente em crianças maiores.
Só um médico, em especial, um neurologista, vai conseguir dizer se esses sintomas são realmente patológicos. Ainda mais, se o diagnóstico é TDAH. Afinal, tratam-se de sinais que podem estar presentes em outros distúrbios ou surgir em determinados contextos na infância, sem ser parte de um transtorno.
3. Quando buscar ajuda?
Assim que um desses sintomas trouxer qualquer tipo de prejuízo para o dia a dia da criança, é importante buscar ajuda. Afinal, quanto mais cedo o TDAH for tratado, maiores as chances de sucesso nos efeitos terapêuticos.
Como visto, o diagnóstico geralmente é feito por um neurologista. No entanto, é interessante consultar, de início, um pediatra. Desse modo, o médico saberá orientar corretamente e direcionar para o especialista mais adequado para o caso.
4. Como auxiliar a criança diagnosticada com TDAH?
O primeiro passo é conversar com a criança para explicar que não há nada de errado com ela, mas que é preciso contribuir para o tratamento, da mesma forma que qualquer outra doença. Assim, é possível tranquilizá-la.
Fazer com que a criança entenda o que está acontecendo é importante, principalmente, para que a autoestima não seja afetada. Afinal, por apresentarem dificuldades para se concentrar até mesmo nas tarefas em que estão interessadas e serem frequentemente constrangidas por serem inquietas, elas podem se sentir naturalmente culpadas.
Orientar as pessoas em volta também é necessário. Assim, em vez de repreender as crianças quando apresentarem algum dos sintomas de TDAH, é possível utilizar recursos que ajudem a acalmar e a se concentrar.
5. Qual é a importância do tratamento?
Assim como a maioria dos transtornos neurobiológicos, o TDAH precisa ser tratado. Geralmente, o processo terapêutico une uma série de recursos que ajudam a melhorar a qualidade de vida das crianças.
O acompanhamento com psicólogos é um dos passos essenciais. Esse profissional saberá como auxiliar o pequeno no dia a dia e orientar os pais no suporte que a criança vai precisar, principalmente na hora de fazer as lições de casa e tarefas escolares.
Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser recomendado pelos médicos. Por isso, o acompanhamento com um psiquiatra também é importante. Na equipe, podem entrar outros profissionais, como fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Conseguiu entender melhor o que é o TDAH e como ele pode interferir no dia a dia dos pequenos? Diagnósticos realizados na infância têm mais chances de tratamentos eficazes, ajudando a reduzir os sintomas ao longo da vida. Por isso, não podem faltar o acompanhamento de profissionais e o apoio da família.
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As informações contidas nesse material se baseiam em estudos psicológicos da criança e seu desenvolvimento, e servem de base para ajudá-lo com o desenvolvimento e educação das crianças. Os resultados de tais métodos, podem variar de acordo com cada criança, pois seu desenvolvimento dependerá de aspectos individuais e sociais de cada indivíduo.