Uma das primeiras coisas que as crianças aprendem na escola é a nomenclatura das cores, certo? Mas a verdade é que a psicologia das cores vai muito além, já que influencia a aprendizagem e até o comportamento dos pequenos.
O conceito da psicologia das cores pode se aliar à educação infantil para fazer com que o aprendizado se torne ainda mais fácil e didático. Afinal, a cor é uma espécie de energia e ela é capaz de afetar não só a percepção, mas o humor e as atitudes das pessoas em qualquer idade.
Que tal entender mais sobre o assunto? A seguir, confira informações interessantes para você aplicar no processo de aprendizagem na sala de aula!
O que é a psicologia das cores?
As cores são vistas pela psicologia de um jeito diferente do que os olhos veem. Isso porque estudos da área apontam que o nosso cérebro se comporta de variadas formas quando enxerga as tonalidades das coisas.
O conceito é muito utilizado na área de marketing. Marcas e empresas aplicam técnicas que envolvem a cor como recurso para atrair, reter e fidelizar consumidores. Cada tonalidade é absorvida de uma maneira e estimula o poder de decisão de um consumidor.
Você sabia que o cérebro humano pode processar informações visuais 60 mil vezes mais que as textuais? Pois é! Entra aí a importância de trabalhar a psicologia das cores não só no marketing, mas em outras áreas, como na educação infantil.
Como as cores impactam o comportamento das crianças?
Todos nós sabemos o quanto a arte na educação desempenha um papel central na formação e desenvolvimento de uma criança. E um dos principais fatores está justamente no poder das cores quando empregadas de modo inteligente e estratégico.
A psicologia das cores diz respeito não só às tonalidades, mas à temperatura e até matiz ou saturação. Isso porque todos esses detalhes interferem em como enxergamos. Esses elementos ajudam no aprendizado quando detectamos as sensações provadas pelas cores e as usamos em favor do ensino infantil.
Esse conceito não está só nas atividades que evidenciam a importância do colorir. A cromoterapia, por exemplo, é uma técnica muito usada na psicologia das cores para mexer com as sensações das crianças.
Ambientes com muito amarelo e laranja aceleram a atividade cerebral dos pequenos, enquanto espaços com azul ou lilás ajudam a acalmar até mesmo as crianças mais hiperativas.
Vale ressaltar que, nessa idade, elas costumam preferir cores saturadas, ou seja, as mais simples e primitivas — amarelo, vermelho, azul etc. E o processo começa desde cedo, por isso é tão importante estimular bebês com objetos coloridos, por exemplo.
Como aplicar a psicologia das cores em sala de aula?
O melhor meio de aplicar a psicologia das cores na escola é pelo aprendizado simples das nomenclaturas? Sim! Mas, durante o processo, você pode estudar o perfil dos pequenos e usar as suas percepções em relação aos tons para otimizar a sala de aula. Teste, por exemplo, ver como crianças agitadas reagem a objetos azuis. A tendência é que ela se acalmem!
Tanto na volta às aulas quanto no decorrer do ano letivo — seja presencial, seja a distância — é válido usar elementos coloridos na medida certa. Assim, é possível induzir os pequenos a identificar os nomes enquanto, inconscientemente, são despertadas sensações ou até mesmo associadas situações e sentimentos às cores.
Quando estamos cientes dos impactos cognitivos das cores nas crianças, as chances de resultados satisfatórios no ensino são bem maiores, influenciando positivamente o desenvolvimento dos pequenos.
Esse é o papel do ensino cognitivo, inclusive, que provoca na criança o prazer de descobrir o mundo. E a sala de aula é o lugar certo para aplicar atividades intuitivas, que aguçam a curiosidade por meio das cores à medida que contribuem com o comportamento dos alunos.
Na prática, veja só como as principais cores podem atuar na memória e comportamento durante a fase infantil:
- azul — apesar de acalmar e relaxar, o uso em excesso pode deprimir ou causar tristeza. Então, é bom dosar para o obter os benefícios citados.
- vermelho — é uma cor estimulante, que pode ser usada em combinação com outras tonalidades para manter as crianças ativas, sobretudo em atividades repetitivas e detalhadas;
- amarelo — induz a alegria e a criatividade, por isso, vale a pena usá-la ao estimular tarefas de criação, sem exageros para não estressar ou agitar os pequenos;
- verde — relacionada à natureza e à saúde, o verde ajuda a relaxar e a deixar o ambiente mais fresco e revigorante na dose certa;
- rosa — assim como o azul, é uma cor calmante, desde que em tons claros. Como ajuda a diminuir a frequência cardíaca, é interessante em salas de leitura ou dormitórios;
- laranja — junto ao vermelho, pode ser empregada como cor estimulante, mas também contribui para otimizar a memória e o pensamento crítico, principalmente ao melhorar o desempenho em atividades avaliativas, por exemplo.
É comum vermos escolas primárias e pré-escolas utilizarem cores quentes e brilhantes em suas logomarcas e ambientes físicos, não é mesmo? Agora você já consegue entender melhor o motivo! No ensino fundamental, no entanto, as cores claras e suaves são recomendadas para ajudar na concentração. E o mesmo vale para bibliotecas.
Quando o assunto é aprendizado, porém, a gente vê como todas essas influências das cores são bem-vindas na sala de aula. É possível propor exercícios, promover atividades em grupo e até aproveitar a própria coloração dos ambientes para desenvolver o aprendizado das crianças, com a memorização de conceitos e vocabulários. No mais, as cores consistem em excelentes recursos para auxiliar no desenvolvimento emocional.
E quando o assunto é cor, a BIC é especialista. Por isso, se quiser comprovar o poder da psicologia das cores, sobretudo na sala de aula, vale a pena conferir a nossa gama de produtos. Temos um portfólio completo que ajuda a aplicar as cores no desenvolvimento das crianças em suas diferentes fases!
As informações contidas neste material se fundamentam em estudos psicológicos da criança e servem de base para ajudar com o seu desenvolvimento e educação. Os resultados de tais métodos podem variar de acordo com cada criança, pois dependerão de aspectos individuais e sociais.