Desde os primeiros anos da criança, seus rabiscos e desenhos já são considerados uma maneira de se expressar e comunicar. Por isso, estudiosos do desenvolvimento infantil passaram a analisá-los e considerá-los para criar suas teorias.
Hoje, parte dos pedagogos as utilizam em suas rotinas, aprimorando-as para encorajar os pequenos nessa habilidade. Mas, na prática, o que esses tipos de desenhos querem dizer?
Além disso, a partir de qual idade é possível reconhecê-los com mais facilidade? Por aqui, você vai desvendar esse mistério e saber como ajudá-los a se tornar mais seguros e criativos. Acompanhe a leitura!
Como a idade das crianças se relaciona com os desenhos?
Os primeiros sete anos da vida de uma criança apresentam marcos significativos em relação a sua maneira de desenhar. A característica que acompanha essa evolução é a vontade que eles têm de traduzir seus sentimentos e visão de mundo, ainda que por meio de rabiscos que, para nós, não façam sentido algum.
Se forem incentivadas desde cedo, isto é, desde o primeiro ano de vida, quando já têm coordenação motora para segurar um lápis e entender para que ele serve, elas se apoiarão nos desenhos para expressar suas emoções e sentimentos, explorando sua criatividade. Caso já tenha visto um pequeno desenhando, é provável que tenha notado seu prazer na atividade. Eventualmente, interessam-se tanto que pedem para iniciar aulas de desenho.
A idade influencia o significado e a qualidade dos diversos tipos de desenhos, porque eles tendem a acompanhar o crescimento. Naturalmente, um bebê de 18 meses não vai desenhar como uma criança de seis. A habilidade vai se aperfeiçoando, do rabisco à forma humana, na tentativa de reproduzir imagens, e até dando características humanas a elementos da natureza (como desenhar olhos e boca em um sol).
Quais são os tipos de desenhos que as crianças fazem em cada idade?
Nos primeiros dois anos, vemos as garatujas. É assim que são chamados os rabiscos que eles fazem. São caracterizados por não respeitar os limites do papel, podendo seguir para o chão e as paredes, ou seja, para onde a imaginação conduzir o pequeno!
Aprendendo a desenhar, o objetivo deles é entender para que o objeto que produz o desenho serve, por isso, nem perca tempo procurando um significado. É uma etapa de grandes descobertas para eles.
Aos três anos, as crianças têm uma noção melhor de espaço. Tentam controlar o tamanho e os traços, já formando figuras circulares. Alguns desenham figuras concretas. Na forma humana, a cabeça ganha mais destaque que o restante do corpo.
Dos quatro aos seis anos, o pequeno passa a associar o que está fazendo com a realidade em que vive e observa. A representação humana evolui, tornando-se cada vez mais organizada.
Entre os sete e oito anos, o uso das cores é mais presente. Eles se preocupam com a própria performance ao desenhar, criticando quando acham que não fizeram um bom trabalho.
Até os 12 anos, os pequenos se empenham em tornar suas obras cada vez mais reais, transmitindo seu olhar sobre a realidade que vivem. Conforme amadurecem, aspectos como a sobreposição e os detalhes dos objetos ganham maior notoriedade.
Como estimular a criança nos diferentes tipos de desenhos de cada fase do desenvolvimento infantil?
Ainda que possa ser deixado de lado com o tempo, o hábito de desenhar é prazeroso para qualquer criança. Portanto, cabe a seus cuidadores oferecer essa possibilidade desde o momento em que ela passa a ser viável, isto é, a partir de quando ela puder segurar um material de desenho (lápis, caneta, giz etc.). Além disso, é possível estimular a habilidade, seguindo algumas dicas.
Dar apoio e ser paciente
A opinião que eles mais valorizam é a das pessoas próximas, como mãe, pai, irmãos etc. Então, quanto mais suporte e encorajamento eles derem, mais chances de a criança se sentir estimulada e livre para se desenvolver. Julgar e criticar não é recomendado, mas sim, ensinar a fazer o mesmo com os desenhos de outras crianças.
Tenha em mente que até os rabiscos mais simples são a maneira que ela encontrou de se expressar e transmitir ao papel o jeito que enxerga sua própria realidade. Se for desencorajada, é possível que abandone a prática sem sequer aperfeiçoá-la, criando traumas que podem acompanhá-la por toda a vida.
Demonstrar interesse
A hora de desenhar é uma ótima oportunidade para estreitar a relação com os pequenos. Vale aproveitar para entrar na brincadeira e se divertir junto! Você pode criar seus desenhos e resgatar seu espírito infantil. Não é preciso se apegar a aspectos como a qualidade artística, mas pensar na relevância do momento em si.
Você vai notar que esse interesse aumenta a vontade deles de desenhar! Depois de concluir, dá para conversar com a criança a respeito, dizer o que o seu representa e estimular a mini desenhista a falar do que ela fez, também. É a chance de entrar em seu mundo, entendendo como o vê, e fortalecendo a confiança entre vocês.
Oferecer bons materiais
Diante de um universo de descobertas, as crianças querem testar tudo o que está ao seu alcance, então, quanto maior a variedade de materiais de desenho, melhor! É bom sempre ter papéis à disposição, bem como lápis, canetinha, tinta e giz de cera.
Lembrando que se for um bebê, é indispensável que haja acompanhamento durante a atividade. Por não estarem familiarizados com os itens, eles podem leva-los a boca, machucando-se com as bordas do papel etc. Com o tempo, vão entendendo para que serve cada material e ganhando mais autonomia para brincar sozinhos.
Por que usar materiais de qualidade?
A escolha de materiais de qualidade é essencial para ter tranquilidade quanto à segurança do pequeno. Procurar fornecedores com expertise nesse mercado é a melhor maneira de garantir que o que está usando não vai se revelar um risco no momento de brincar.
O Mundo BIC tem uma imensa variedade de opções em seu catálogo, com detalhes técnicos, direcionando a compra de acordo com a fase infantil.
Independentemente dos tipos de desenhos, vale a pena respeitar e estimular a criança a criar! A hora de desenhar é, acima de tudo, uma oportunidade de ter criatividade e liberdade. O desenho faz parte da educação infantil! Então, por que não permitir que ela explore sua visão de mundo e a transmita ao papel?
Se quiser uma ajuda para oferecer esse estímulo, o Mundo BIC tem excelentes soluções para você. É só visitar!