A tecnologia na educação infantil é uma realidade e, por esse motivo. Muitas pessoas veem os aparelhos eletrônicos como algo prejudicial às crianças. Mas a verdade é que eles podem ser úteis no desenvolvimento infantil, desde que haja equilíbrio.
Encontrar essa moderação na relação entre crianças e telas pode ser uma missão não muito fácil, mas é totalmente possível com a introdução de alguns hábitos. Você sabe quais são? Se ainda não, não se preocupe! Neste post, trazemos algumas dicas importantes para extrair os benefícios da tecnologia na educação infantil. Confira!
De que maneira a tecnologia na educação infantil pode ser benéfica?
Nos últimos tempos, mais do que nunca, vemos o quanto a tecnologia é necessária em nosso dia a dia. Por conta do isolamento social, nós a utilizamos ainda mais, seja para trabalho, para lazer, seja, até mesmo, para viabilizar o ensino a distância.
Sem a internet, computadores e outros dispositivos, muitas atividades estariam paradas, inclusive a educação. Mas não é só isso. Esses recursos podem ser aliados no desenvolvimento infantil, a partir do momento em que são usados com equilíbrio e propósitos.
Por exemplo, existem aplicativos e sites que trazem atividades de matemática para criança de uma maneira mais divertida e de fácil entendimento, pois empregam a tecnologia e despertam a atenção dos pequenos, o que auxilia no aprendizado.
Ou seja, a tecnologia na educação infantil pode ser benéfica, desde que usada de modo adequado, como tudo na vida. O problema começa quando as crianças passam muito tempo em frente às telas e deixam de fazer outras atividades, brincar, se exercitar e fortalecer amizades no “mundo real”. Também vale destacar os riscos caso acessem conteúdos impróprios para sua idade.
Como manter o equilíbrio do uso tecnologia pelas crianças?
Sabemos que manter o equilíbrio no uso de tecnologias pode ser difícil até para nós, adultos, então é mais ainda para crianças. Entretanto, não há escapatória; estamos lidando com a geração alpha, que já “nasceu conectada”. O jeito é encontrar uma solução em que o uso dos recursos seja benéfico. A seguir, confira algumas dicas.
Promova limites de tempo e espaço
Qualquer hábito tem um limite, e no uso de tecnologias não é diferente. Por isso, é necessário estabelecer um tempo de acordo com a idade para a utilização de aparelhos digitais. Não importa somente a quantidade de horas, também é necessário definir os horários.
Por exemplo, ficar no celular pouco tempo antes de dormir pode interferir no sono fazendo com que a criança demore a adormecer. Portanto, prefira desligar os dispositivos, como celulares, videogames, tablets e TVs, pelo menos, uma hora antes de deitar.
Além disso, é interessante restringir o espaço em que as tecnologias serão utilizadas, como no ambiente de refeições ou de estudos. Comer enquanto assiste à televisão ou joga é uma distração capaz de fazer com que a criança não perceba os sinais de saciedade ou não mastigue corretamente, o que pode prejudicar a saúde tanto agora quanto no futuro.
Pesquise as melhores opções de conteúdo
Por mais que você confie no seu filho, é importante que esteja de olho nos conteúdos acessados. Sempre que o pequeno for jogar, assistir ou fazer download de algo, peça para ver antes. Assim, você tem mais controle do que é visto.
Além de vigiar materiais impróprios para a idade, se preocupe em selecionar algo que seja relevante e produtivo para a criança. Hoje em dia, existem diversos jogos educativos, aplicativos e canais que levam conteúdos interessantes de forma lúdica, como os jogos que ensinam o alfabeto.
Seja o melhor exemplo
É um fato que crianças aprendem por observação e imitação das pessoas ao redor. Por esse motivo, é importante que os pais vigiem os próprios hábitos a fim de ensinar os melhores para os filhos.
Se você não deixa o seu filho mexer no celular enquanto come, mas faz isso, a mensagem que passará será contrária e poderá causar confusão na criança. Sabemos que nem sempre percebemos que essas atitudes podem influenciá-lo negativamente, mas é preciso prestar atenção nesses hábitos na utilização de tecnologias.
Entenda a relação entre idade e tempo de tela
De acordo com a OMS, é recomendado estabelecer o tempo de tela de acordo com a idade das crianças. Mas como fazer isso? A seguir, mostramos qual é a relação mais adequada. Veja.
0 a 2 anos
É bem difícil fugir da tecnologia, principalmente quando ela ajuda a acalmar as crianças para que os pais possam fazer suas atividades. Entretanto, até os 2 anos, é importante evitar ao máximo a exposição de bebês às telas. Nessa época, a criançada precisa de contato com pessoas reais, pois a interação é necessária para a socialização e entendimento do mundo ao ser redor.
2 a 5 anos
O ideal é que as crianças nessa fase tenham o limite de uma hora por dia de uso de tecnologia, com conteúdos apropriados e acompanhadas dos pais. Com o isolamento social, pode ser que esse tempo aumente por conta das atividades mais restritas, mas não deixe de monitorar e aplicar o seu bom senso. Aproveite para interagir com o pequeno, assistindo e comentando os conteúdos.
Acima de 6 anos
A partir dessa idade, os pais podem estabelecer os horários conforme acharem necessário. Contudo, tenha um limite estabelecido, continue monitorando o que as crianças acessam e bloqueie os canais e sites impróprios para a idade. Isso porque as crianças nessa fase estão mais espertas e curiosas do que imaginamos e podem acessar escondidas.
A tecnologia na educação infantil é algo que pode render bons frutos, já que facilita a aprendizagem e leva entretenimento para as crianças. No entanto, é preciso ficar de olho nos excessos e nos conteúdos visitados para que essa relação seja saudável.
O que você acha do uso de tecnologia na infância? Deixe um comentário com a sua opinião. Afinal, essa troca de experiências é sempre muito válida.
As informações contidas neste material se fundamentam em estudos psicológicos da criança e servem de base para ajudar com o seu desenvolvimento e educação. Os resultados de tais métodos podem variar de acordo com cada criança, pois dependerão de aspectos individuais e sociais.