Primeira e segunda infância: o que são? Entenda as diferenças!

primeira e segunda infancia

Tudo o que a criança aprende desde o nascimento, principalmente na primeira e segunda infância, tem forte impacto ao longo da sua vida. Afinal, é nesse período que o cérebro mais se desenvolve. Além disso, é a época mais rica para o aprendizado dos pequenos.

Por esse motivo, acompanhar o desenvolvimento infantil é fundamental para a formação social e cognitiva. Mas é preciso conhecer cada etapa, pois isso permitirá apresentar as atividades adequadas conforme as fases.

Neste post, você entenderá o que acontece na primeira e segunda infância e como você pode contribuir para que a criança tenha um desenvolvimento ainda melhor. Acompanhe!

Quais as diferenças entre a primeira e segunda infância?

Existe a divisão entre primeira e segunda infância, porque o cérebro da criança passa por fases diferentes de amadurecimento. Como consequência, as atividades para enriquecer o aprendizado e o desenvolvimento cognitivo e emocional também devem ser distintas. A seguir, confira as características dessas etapas.

Primeira infância

Tal período começa já no nascimento e se estende até, aproximadamente, os 3 aninhos. Nele, podemos perceber que:

  • o crescimento corporal e desenvolvimento motor são bem acelerados;
  • desde as primeiras semanas, a memória e a capacidade de aprendizagem estão presentes;
  • a compreensão da fala se desenvolve de maneira rápida;
  • aumenta o interesse pelas demais crianças;
  • forma-se o vínculo afetivo com outras pessoas;
  • a criança começa a se perceber como um indivíduo, e não mais como extensão da mãe.

Segunda infância

Começa por volta dos 3 anos de idade e vai até os 6. Durante esse estágio, podemos observar:

  • a habilidade motora e os movimentos finos ficam mais precisos;
  • surge o comportamento egocêntrico, mas aumenta a perspectiva sobre os outros;
  • a imaginação e a criatividade tornam-se mais apuradas para brincar e realizar atividades;
  • há melhora na linguagem e na memória;
  • a independência e a iniciativa aumentam;
  • a criança consegue desenvolver diversas atividades sozinha, como brincadeiras relacionadas à prática esportiva;
  • a família ainda é o núcleo social, mas outras crianças (como coleguinhas de escola) passam a ser importantes;
  • surge a preferência por uma das mãos para fazer tarefas manuais.

Como identificar a mudança?

Como você viu, há grandes diferenças entre a primeira e segunda infância. No entanto, não se pode afirmar com precisão que a mudança ocorrerá exatamente aos 3 anos de idade, é só uma idade aproximada.

Para identificar a transição, é necessário observar com atenção como está o desenvolvimento da criança, que habilidades já tem e quais está começando a adquirir. Portanto, além da idade, avalie também o comportamento dela.

O que muda nas atividades?

Durante a primeira infância, a criança começa a compreender seus movimentos e a diferença entre eles. Ao mesmo tempo, percebe que algumas atitudes chamam a atenção dos adultos, como o choro. Ainda é durante esse período que aparecem os primeiros sentimentos, como tristeza e alegria.

Então, o ideal é estimular a criança com objetos de cores e formas variadas. Converse e conte histórias ao pequeno, mesmo que ele ainda não entenda. Isso ajudará tanto no desenvolvimento da fala quanto no vínculo afetivo. Fantoches são ótimos para isso!

Já na segunda infância, há a formação da fala, da memória, da imaginação e da inteligência emocional. Nessa fase, deixe a criança se alimentar e se vestir sozinha, ensine a guardar os brinquedos e incentive a emprestá-los.

Também, para aumentar a imaginação e desenvolver a criatividade, estimule atividades de desenho e de colorir. Para isso, utilize os mais variados materiais: lápis, canetinha, giz de colorir e tinta.

Há grandes diferenças entre a primeira e segunda infância, pois cada uma compreende um estágio do desenvolvimento infantil. Sendo assim, encorajar tarefas adequadas certamente fará com que o crescimento da criança seja mais rico em todos os aspectos.

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As informações contidas neste material se fundamentam em estudos psicológicos da criança e servem de base para ajudar com o seu desenvolvimento e educação. Os resultados de tais métodos podem variar de acordo com cada criança, pois dependerão de aspectos individuais e sociais.

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